O Nascimento de um Livro
Por Fábio Gonçalves
Foi assim. Num dia estava conversando com um amigo sobre a literatura nacional contemporânea no que ele me disse: olha, gostei muito do livro do Diogo Fontana, do Itamar Halbmann, leia lá. Fiquei com aquilo.
Pois, uma semana depois, sem mais nem menos, o meu zap apita: para meu espanto, era o tal do Diogo. Veio falar bem de um conto que eu publicara no Estudos Nacionais.
Nesse dia o Fontana me explicou que era o editor da Danúbio, que estava engajado num projeto de resgate da literatura nacional, que estava dando espaço para novos escritores, que gostaria de me publicar.
De fato eu tencionava escrever livros, mas achava que não seria agora — nem nos próximos, sei lá, dez anos. Imagina. Eu, escritor?
Pois o Diogo me convenceu de que dava, me perguntou se eu tinha alguma coisa no gatilho, mostrei-lhe uma novela, escrita meio aos borbotões, e a bendita, depois de alguns milhares de retoques, está no prelo, vai sair.
Hoje, quase um ano depois do primeiro papo no zap, tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente, e foi como se já nos conhecêssemos há muitos anos. Gente finíssima. É aquela fórmula da amizade: idem nolle idem velle. Nunca falha. (No caso, até de futebol o sujeito gosta, coisa rara nesse mundo de intelectuais que não conseguem captar a beleza superior de um 0x0 numa quarta à noite).
Saldo: papo vai, papo vem, vôo perdido. Faz parte.
Tamu junto, escritor. Sucesso.
Obs: o livro do cara é muito bom mesmo, leiam lá.
Nota do editor: o romance “Um Milagre em Paraisópolis”, de Fábio Gonçalves, conta com prefácio de Paulo Briguet e tem previsão de lançamento para março de 2020.
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Detalhes do autor
Fábio Gonçalves
Fábio Gonçalves nasceu em 1990. Professor de História e Redação. Jornalista e articulista. Escreveu para a Agência Estudos Nacionais; atualmente colabora no jornal Brasil Sem Medo. Casado com a Ana Beatriz, pai do Pedro Augusto. Mora em Diadema.
Grande encontro! Como é bom poder dizer novamente, neste país: ótimos novos escritores!
Muitas realizações por vir, sem dúvida, só seguir o lema (aproveitando o tema futebolístico): “manter a humildade e fazer o que o professor ensinou”
Abraços