Este livro é um meticuloso estudo realizado a partir de documentos desconhecidos da maior parte dos historiadores brasileiros; são fontes primárias, anotações e correspondências pessoais de Isaac Newton, arrematadas em leilão por Lord Keynes há mais de setenta anos, e que apenas recentemente vieram à público.
Uma visão alternativa da revolução científica. Transcendendo a tradicional narrativa da razão que supera a superstição, Philip Ashley Fanning revela a fascinante linhagem esotérica que conecta os esforços de Newton com outros inovadores como Francis Bacon e John Dee.
Isaac Newton e a Transmutação da Alquimia” apresenta uma visão complexa e integrada do homem que personificou a revolução científica do Ocidente.
“Vou defender que as atividades alquímicas de Newton estavam no coração da revolução científica, a qual carecia de continuidade e coesão até o início do século XVIII, quando Newton aceitou a presidência da Royal Society de Londres, resgatou-a do esquecimento e tornou-a o padrão-ouro da pesquisa científica por toda a Europa."
Philip Ashley Fanning
Pesquisador independente, autor do livro “Mark Twain and Orion Clemens: Brothers, Partners, Strangers” (2003).
Atualmente vive em São Francisco, Califórnia.
Newton transformou feitiçaria em ciência”, e para isso “transmutou” a Royal Society durante o tempo em que a presidiu.
Esta é a tese do presente livro, com a qual concordaria, por motivos quase contrários, o historiador da ciência William R. Newman. Os dois aspectos humanos da aquisição do conhecimento que mencionei acima passam a ser equacionados de uma nova forma na Renascença. Esta forma, segundo Philip Ashley Fanning, se consolida nas instituições de saber e na sociedade maior devido à operação empreendida por Newton na Royal Society, quando ele a tirou do total descrédito em que se encontrava: a formação da alma do indivíduo e de seu conhecimento é medida agora pela sua capacidade de estruturar a sociedade em torno – uma ambição alquímica, evidentemente.